Sobre

Em retrospectiva entendo agora que a palavra foi a semente da minha génese criativa, quando nos anos 90 começo a transferir os esboços de letras do papel para a parede e a debitá-las através do microfone para o gravador de pistas, apaixono-me pela cultura que me levaria a embarcar na viagem rumo à minha essência.
Desde então e por mais de duas décadas reclamei para mim o papel de activista, agitador e divulgador cultural, artista visual, cicerone, poeta e educador.

Com Dealema tive o privilégio de conhecer o país de lés-a-lés e as pessoas que o compõem, de pisar todos os palcos, dos mais modestos aos mais gigantescos, que tive oportunidade de partilhar com amigos, companheiros e algumas lendas vivas de renome mundial que desde sempre me inspiraram no caminho.

A lista de colaborações é extensa demais para destacar apenas alguns nomes e deixar outros no esquecimento, mas o que posso afirmar é que o que sempre me cativou mais na criação em conjunto são as relações de amizade que florescem desse exercício.

Fui-me desdobrando na minha multidimensionalidade, estive na fundação da editora Faca Monstro, promovi a celebração através das festas Body Rock e Movimento e dei voz aos programas de rádio Oblá FM e Ginga Beat da Red Bull Radio durante uma década a promover a música lusófona.Tenho vindo a transpor as minhas composições gráficas, que vou arquivando no Instagram, em exposições fotográficas, regressando ao universo das artes visuais que estão na base da minha formação académica.

Em paralelo com esta preenchida vida artística, estou dedicado ao desenvolvimento do Método Educativo de Formação Integral (MEFI).